Abril 14, 2021
Assim como as avaliações de desempenho e a gestão de políticas, preencher as lacunas de formação é uma responsabilidade sempre presente no departamento de Recursos Humanos. À medida que as condições sociais e/ou negócios mudam, os RH devem re-imaginar a força de trabalho do futuro. Hoje, os RH devem implementar iniciativas de qualificação para que a empresa possa estar pronta para o futuro do trabalho.
Infelizmente, não há um guia para um plano de formação bem-sucedido, pois as necessidades das empresas variam. Antes, as empresas privadas canalizaram esforços para contratar e aprimorar as habilidades dos trabalhadores e para melhorar o seu desempenho, enquanto entidades de serviços públicos já estavam a meio de uma requalificação – dando aos funcionários uma responsabilidade maior ou mais estratégica à medida que a tecnologia inteligente passou a fazer parte da rotina. Embora as especificidades e a intensidade dos esforços de formação variem de setor para setor, a crise do COVID-19 forçou as empresas a apostar, rapidamente, na requalificação dos seus colaboradores.
As empresas estão a enfrentar uma guerra de talentos, recrutando candidatos com conjuntos de skills iguais ou semelhantes. Para algumas das posições, pode ser mais barato, rápido e eficaz treinar os colaboradores existentes na empresa para ocupar uma posição de nível superior – ou uma função totalmente nova. É essencial combinar o recrutamento eficaz com uma estratégia de formação. Investir na força de trabalho melhora a retenção, produtividade e inovação.
Hoje, no entanto, há mais urgência. O compromisso com a qualificação e a requalificação pode ser a chave que as empresas sobrevivam à crise. Para além de alimentar a estabilidade e o crescimento a longo prazo de uma organização. O truque, no entanto, é que agora e num futuro previsível, os profissionais de Recursos Humanos necessitam encontrar o equilíbrio certo entre a contratação, formação e demissões.
Compreender as necessidades organizacionais e ser capaz de responde-las rapidamente será a chave não apenas para as carreiras dos profissionais de RH, mas para todas as organizações.
Pense, por um momento, quanto as empresas mudaram em apenas alguns meses. No final de 2019, se algum CHRO entrasse no escritório do CEO e sugerisse que a empresa começasse imediatamente a planear um futuro com uma força de trabalho remota, teria sido alvo de chacota. No entanto, agora, o trabalho remoto tornou-se o pano de fundo.
A principal aprendizagem, no entanto, é que as empresas mostraram-se mais ágeis e responsivas do que inicialmente se pensava. Portanto, se todos podem fazer a transição para o trabalho remoto e ainda assim serem eficazes e eficientes, certamente uma organização pode formar colaboradores com novas skills, para responder aos objetivos de negócios. Oferecer essas novas habilidades em um ambiente de trabalho remoto será um desafio, mas também uma necessidade. E é importante ter em mente que “aprender conforme você avança” será parte do curso. Encontrar um equilíbrio não é estático, já que a adaptação acontece mais rápido que nunca.
Algumas décadas atrás, nas tarefas de Recursos Humanos, mudar de registros em papel para computadores era uma tarefa lenta. Hoje em dia, este tipo de trabalho rotineiro passou a ser transferido para sistemas de Inteligência Artificial. Os RH estão trabalhar para alinhar as metas de formação com as necessidades da empresa. Uma estratégia de formação relevante e ágil, pronta a ser implementada a qualquer momento, representa uma oportunidade para os RH na busca pelos melhores talentos.
